A equipe do Ministério Público, conduzida pela promotora de Justiça Aline Curvêlo voltou ao Espaço Gonzagão, no dia de ontem, 23, para verificar a situação no local, em nova inspeção. O MP solicitou ao Corpo de Bombeiros e ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) uma inspeção técnica no Camarote Gonzagão para identificar as causas do incêndio ocorrido no local no dia 22. A equipe pontuou ainda a ocorrência do uso de show pirotécnico durante apresentação do cantor Pablo, contrariando recomendação do MP, que pediu a suspensão do seu durante as apresentações no Espaço Gonzagão, diante das irregularidades na parte elétrica constatadas durante a fiscalização. O MP constatou ainda a ausência de extintores de incêndio próximo aos geradores de energia, solicitando que eles sejam colocados ao lado dos geradores, para maior segurança. Foi solicitado ainda o cumprimento da exigência do Corpo de Bombeiros, com alocação de 75 brigadistas e retirada tecidos, lonas e matérias não estruturais que não tenham recebido o banho antichamas, sob pena de inviabilizar a realização de novas apresentações no espaço.
O MP fiscalizou ainda o camarote da Prefeitura Municipal, onde um botijão de gás foi encontrado e retirado debaixo do camarote. Foi constatada também uma quantidade insuficiente de extintores de incêndio, inclusive na cozinha do camarote, onde o MP recomendou a colocação do extintor. A fiscalização ocorreu de forma integrada com a participação do MP, Crea, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.
Na fiscalização realizada no dia de hoje, 24, o MP conferiu a situação do ‘Trenzinho da Alegria’, um micro-ônibus que leva os visitante da cidade ao monumento da maior sanfona do mundo. A equipe, coordenada pelas promotoras de Justiça Aline Curvêlo e Itala Suzana Carvalho Luz, constatou que o veículo apresentava algumas impropriedades tais como fiação exposta, pneus carecas e ausência de extintores. O MP cientificou o fato ao prefeito, para adoção das medidas cabíveis. A situação referente à coleta seletiva no Espaço Gonzagão também foi alvo da fiscalização do MP. O promotor de Justiça Regional Ambiental de Jacobina, Igor da Silva Clóvis Miranda pontuou a necessidade de melhoria no trato da questão.