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Busca por solução fotovoltaica pode aquecer mercado técnico
Energia solar já representa quase 20% da matriz energética brasileira. Especialista da Sofar Solar avalia crescimento na adesão dos recursos, o que...
17/10/2024 12h31
Por: Redação Fonte: Agência Dino

De acordo com o relatório Climatescope 2023, elaborado pela BloombergNEF, o Brasil é hoje o 5º país no ranking de potência dos mercados emergentes em energia limpa, ficando atrás da Índia, China, Chile e Filipinas. O levantamento aponta ainda que, em 2022, o investimento no setor fotovoltaico brasileiro foi de cerca de US$ 11,5 milhões, um aumento de 52,92% em relação ao ano anterior.

Além disso, dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que a energia solar já representa 19,8% da matriz elétrica do país. Com a expansão do setor, o gerente de contas da Sofar Solar Brasil, Yghor Corrêa, avalia que os números refletem tanto a conscientização dos consumidores quanto os avanços tecnológicos neste segmento.

“Observamos um crescimento contínuo, impulsionado pelo desejo de independência energética e pelas vantagens ambientais e financeiras que a energia solar oferece. Com isso, a capacitação de profissionais se torna essencial para manter a qualidade das instalações e garantir a segurança dos sistemas”, ressalta Corrêa.

Para o gerente de contas, a educação e a capacitação no setor de energia solar são fundamentais para garantir a expansão adequada e segura dessa tecnologia no mercado global. Ele afirma que, à medida que a energia solar se torna uma das principais soluções para a transição energética, a necessidade de profissionais qualificados, como instaladores, integradores e engenheiros especializados, cresce exponencialmente.

“O mercado de trabalho para profissionais de energia solar está extremamente aquecido. Esse aumento na instalação de sistemas fotovoltaicos cria uma demanda constante por eletricistas, engenheiros e técnicos qualificados. Isso abre inúmeras oportunidades para quem está preparado e disposto a se especializar no setor”, avalia.

Dados da plataforma Meu Financiamento Solar, divulgados pelo Portal Solar, mostram que a contratação de financiamento para projetos em energia solar de geração própria registrou crescimento de 41% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Ao observarmos esse crescimento acelerado da energia solar, é fundamental ressaltar a importância de iniciativas que garantam a certificação dos integradores. Acredito que a combinação de tecnologia de ponta e capacitação técnica é o que levará o mercado de energia solar a um novo patamar de excelência e sustentabilidade no Brasil”, afirma Corrêa.

Iniciativas de capacitação e benefícios para o mercado


A educação e a capacitação de novos profissionais do setor serão cruciais para a expansão e popularização da energia solar em todo o mundo. Segundo Corrêa, a Sofar Solar reconhece a importância de treinar adequadamente os profissionais do setor e, por isso, tem investido em uma série de iniciativas educacionais.

“A empresa realiza workshops e treinamentos técnicos regulares, tanto presenciais quanto online, para capacitar integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos. Além disso, oferecemos programas de certificação para esses profissionais, aumentando sua credibilidade no mercado”, destaca.

O gerente afirma ainda que a capacitação adequada dessa força de trabalho pode gerar diversos benefícios ao mercado solar. “Instalações bem executadas reduzem o risco de falhas e aumentam a vida útil dos sistemas, resultando em maior satisfação dos clientes e confiança no setor. A formação contínua de profissionais qualificados também permite que o mercado solar cresça de forma sustentável, mantendo altos padrões técnicos e regulatórios”.

“O fortalecimento de uma rede global de profissionais bem treinados é vital para assegurar a adoção massiva da energia solar e promover um futuro mais sustentável. Ao investirmos nesse segmento, a empresa não apenas propõe que suas tecnologias sejam utilizadas de forma eficiente, mas também pode contribuir para o desenvolvimento de um mercado profissionalizado”, conclui Corrêa.