A montagem “Cinema Orly” chega ao palco do Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro, entre os dias 2 e 5 de novembro. Com ingressos a preços populares de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e a direção de Diogo Liberano, a dramaturgia da performance é um desdobramento do livro homônimo de Luís Capucho. O espetáculo apresenta histórias de um homem gay vividas num cinema de filmes adultos, na Cinelândia carioca da década de 90. A dramaturgia é assinada por Gustavo Colombini, e a atuação fica por conta do ator Teo Pasquini. O espetáculo foi selecionado por meio de Outorga Extraordinária.
Uma sala de cinema na Cinelândia, fechada e aparentemente abandonada, guarda histórias desmedidas e instigantes de pessoas que encontraram ali um espaço para satisfazer seus desejos em meados dos anos 1990. A trama apresenta um homem atravessado por vozes e imagens vividas nesse ambiente, frequentado por figuras socialmente marginalizadas, alvo de preconceitos e caricaturas. Homossexuais, bissexuais, travestis, transgêneros e quem mais não se identificava com as formas normatizadas de gênero e sexo encontraram um refúgio no Cinema Orly, que exibia filmes adultos diariamente.
Segundo o diretor Diogo Liberano, durante a performance, o ator coloca em tensão desejos e morais, experiências de amor e sexo, mesclando biografias e ficções para celebrar a vida de um homem gay para além de qualquer norma que tentaria enquadrá-la. Já o dramaturgo, explica que o personagem é habitado pelas vozes do Orly, pelas histórias de Luís Capucho, por suas histórias pessoais, pelos seus próprios estudos sobre o tema e suas próprias obsessões. “Uma figura que é uma zona de contato entre palavra e desejo; desejo e corpo, corpo e palavra. A dramaturgia de ‘Cinema Orly’ tenta perseguir essa sobreposição de corpos, desejos, palavras. Quer aliar filosofia e pornografia, erotismo e contação de história”, acrescenta Gustavo Colombini.
Serviço:
Espetáculo “Cinema Orly”
Temporada: 2 a 5 de novembro
Dias e horários: quinta e sexta, às 19h; sábado, às 15h e às 19h; domingo, às 15h e 18h
Sessões com intérprete de Libras, nos dias 4 e 5 de novembro (sábado e domingo), às 15h
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada)
Vendas antecipadas na Plataforma Sympla
Duração: 1h15
Classificação indicativa: 18 anos
Ficha técnica:
Criação: A partir do livro homônimo de Luís Capucho | Atuação: Teo Pasquini | Dramaturgia: Gustavo Colombini | Direção: Diogo Liberano | Direção assistente: Marcela Andrade | Dramaturgismo: Suzana Velasco | Desenho do espaço: Diogo Liberano | Roupas e objetos: Diogo Liberano e Teo Pasquini | Desenho de luz: Diogo Liberano e Luiz Paulo Barreto | Intervenção sonora: Diogo Liberano e Gustavo Colombini | Preparação vocal: Lucia Provenzano | Terapia corporal: Andrêas Gatto | Operação de luz: Luiz Paulo Barreto | Microfonista e operação de som: Danuza Formentini | Ilustrações e cenotécnica: Lucas Chetta | Design gráfico: Marcio Andrade | Intérprete de Libras: Alex Sandro Lins | Gerenciamento de redes sociais: Thaís Barros | Fotos: Thaís Grechi | Assessoria jurídica: Clarisse Stephan | Captação de apoio: Bruno Paiva e Danuza Formentini | Produção executiva: Danuza Formentini | Direção de produção: Danuza Formentini e Teo Pasquini | Idealização: Teo Pasquini
Local:Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Espetáculo selecionado por meio de Outorga Extraordinária