A Bahifarma, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), acaba de receber um conjunto de equipamentos destinados a embalar medicamentos em sua planta de sólidos orais (cápsulas, comprimidos e drágeas). O maquinário – procedente da Fábrica de Máquinas Automáticas (Fabrima), indústria brasileira localizada na cidade de Guarulhos/SP – tem capacidade de embalar até 8,4 mil caixas de medicamentos por hora, totalizando mais de 200 mil unidades produzidas por dia. A linha de embalagens primária e secundária, recém-chegada à instituição, representa um investimento de cerca de R$ 8 milhões, resultado de um convênio firmado entre a Bahiafarma e o Ministério da Saúde.
Para o diretor de Operações da Bahiafarma, Pedro Rebouças, a chegada da linha completa de embalagem é mais uma etapa cumprida pela instituição, visando se consolidar, em 2024, como um grande laboratório farmacêutico oficial. Rebouças explicou que diversas adequações foram realizadas na estrutura da área fabril da empresa, pois os equipamentos recém-chegados à Bahiafarma precisavam de condições técnicas ideais para funcionar sem nenhum tipo de intercorrência.
“Fizemos uma significativa reforma em vários setores da empresa. Atuamos em algumas partes do galpão industrial, na climatização, em nossa subestação de energia e instalamos o chiller, para atender às áreas de embalagem, almoxarifado e laboratório de controle de qualidade”, comentou.
Segundo Márcio Neiva, engenheiro assistente técnico da Fabrima, a montagem do conjunto de equipamentos é algo complexo, compreendendo vários momentos, adaptações relativas ao ambiente e todas as etapas produtivas devidamente testadas. “Nossa previsão é que a linha de embalagem esteja, até o início de fevereiro de 2024, em condições técnicas adequadas e devidamente calibrada para iniciar a produção das caixas de medicamentos da Bahiafarma”, avaliou o técnico.
Marcos Neiva informou que conforme o cronograma estabelecido, a montagem completa do maquinário deve ser finalizada até esta sexta-feira (15). Na sequência, a equipe fará os testes operacionais e a calibragem da linha primária e secundária de embalagem, deixando toda a estrutura apta para começar a produção.
Fonte: Ascom/BahiaFarma