Para compensar as quase 30 mil toneladas de CO² produzidas durante os sete dias da maior festa de rua do planeta, o Carnaval de Salvador, o Governo do Estado irá plantar 100 mil mudas em 65 hectares de área degradada na Bahia ao longo do ano.
Os dados foram gerados a partir do inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma política inovadora iniciada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), para se ter uma noção real da quantidade de GEE emitida durante a festa.
O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, explica que o inventário servirá para a implementação de ações reais para a mitigação do GEE lançado durante o Carnaval. “Essa é uma ação muito importante, pois conseguiremos realmente entender o que produzimos e como devemos agir diante desses números. Ao implementar este projeto, não apenas cumprimos nosso compromisso de buscar alternativas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais em nosso território, mas também promovemos a conscientização sobre as questões climáticas. Isso mostra que além de garantir a segurança, a saúde e a cultura, o Governo baiano também prioriza as ações voltadas ao meio ambiente”, afirma o gestor da pasta ambiental.
A estimativa levantada pelo inventário do GEE levou em consideração o aumento do fluxo de aviões chegando e saindo da cidade, o deslocamento dentro da cidade dos turistas (internacionais, nacionais e do interior do Estado), dos soteropolitanos e dos trabalhadores nos dias da festa; a geração de toneladas de resíduos sólidos e efluentes líquidos, além do elevado consumo de energia nos camarotes, hotéis e demais estruturas da cidade.
O propósito dessas medidas foi promover a sustentabilidade ambiental no Carnaval de Salvador, visando reduzir os efeitos prejudiciais do evento e contribuir para um futuro mais ecologicamente equilibrado. Todas essas atividades estão integradas ao programa ‘Bahia Mais Verde Verão’, que reitera o compromisso do governo em harmonizar diversão e preservação ambiental, demonstrando que é viável celebrar de forma responsável e sustentável.
Fonte: Ascom/Sema