Os integrantes da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados conheceram nesta quarta-feira (22) os principais temas que vão ser discutidos na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), que será realizada neste ano em Brasília.
O assunto foi debatido com especialistas em uma audiência pública, a pedido do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), secretário de Comunicação Social da Câmara.
A ideia proposta por Tatto, e encampada pelos demais integrantes da comissão, é que o debate sirva para o colegiado elaborar um texto com propostas sobre CT&I, que serão oferecidas à secretaria-geral da 5ª CNCTI.
A conferência é um fórum que vai levantar recomendações para programas e planos que integrarão a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2024-2030. A ENCTI é um documento elaborado pelo governo com a orientação estratégica de médio prazo para as políticas públicas na área de CT&I.
A conferência
A 5ª CNCTI ocorre 14 anos depois da edição anterior (2010), e está envolvendo representantes de instituições de ensino e pesquisa, o setor empresarial e a comunidade acadêmica, entre outros atores.
Inicialmente, a conferência deveria ocorrer em junho, mas o governo decidiu adiá-la após a tragédia no Rio Grande do Sul. A nova data ainda está sendo fechada.
Colaboração da comissão
A audiência pública debateu a construção de uma agenda coletiva para o futuro da CT&I; descarbonização, novas tecnologias e mobilidade urbana; e atração e retenção de talentos.
Tatto deu destaque especial à mobilidade. O deputado defendeu o desenvolvimento de pesquisas e produtos que valorizem o transporte coletivo. “Vamos priorizar as cidades”, disse.
O deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), que presidiu uma das mesas, afirmou que a audiência pública serviu para conhecer as ações na área de CT&I que podem trazer benefícios ao nosso País. “Debates como esse permitem que a gente defina prioridades”, afirmou.
Durante as discussões, os convidados levantaram vários pontos importantes, como a necessidade de ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mesmo que em áreas de risco; o foco em tecnologia e a maior interação entre universidades e empresas.
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