Antes de se afastar do Senado para tratamento de saúde, Wellington Fagundes (PL-MT) fez um pronunciamento no Plenário, nesta quarta-feira (12), em que voltou a elogiar a audiência pública sobre a rodovia binacional Brasil-Bolívia . A audiência aconteceu no dia anterior (11) e foi promovida de forma conjunta por duas comissões do Senado: a de Infraestrutura (CI) e a de Relações Exteriores (CRE).
Wellington ressaltou a importância da rodovia, que ainda está em fase de negociação entre os governos dos dois países. Ele argumentou que a iniciativa vai facilitar o acesso aos mercados internacionais, ampliando as exportações e impulsionando o desenvolvimento econômico regional. E lembrou que a rodovia já existe, mas ainda faltam 80km de asfalto do lado brasileiro para a sua conclusão.
— Essa estrada é trafegável, mas, claro, precisa de condições, da infraestrutura necessária, para que a gente possa fazer essa integração. É importante dizer que o Brasil hoje, principalmente o Mato Grosso, tem uma relação muito forte ali. A gente precisa fazer com que essa estrada possa fazer essa verdadeira ligação. É uma estrada que vai muito além de uma estrada; ela será uma grande via, que revolucionará, com certeza, a logística e o transporte, reduzindo distâncias até os portos do Pacífico — disse.
Wellington anunciou também avanços na internacionalização do aeroporto de Várzea Grande, em Cuiabá. A previsão é que as obras sejam concluídas até julho deste ano, facilitando conexões com países vizinhos. Segundo ele, isso reduzirá custos de passagens e fortalecerá o intercâmbio comercial e cultural.
— Poderemos fazer uma conexão muito maior com esses países, principalmente com a Bolívia, ali muito próximo, com voos internacionais. Tenho conversado com a TAM, com a Azul, que têm todo o interesse de fazer isso. Além de encurtar distâncias, o custo das passagens para o resto do mundo ficaria muito mais barato para nós mato-grossenses — destacou.
Wellington celebrou a posse da sua segunda suplente Rosana Martinelli (PL-MT), também nesta quarta-feira. Ela deve substituí-lo até 9 de outubro — nesse período, ele estará afastado do Senado para tratamento de saúde.
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