Tornando-se cada vez mais presente no cenário comercial brasileiro, a “Black Friday”, inicialmente idealizada nos EUA, ganhou espaço dentro dos setores econômicos nacionais que enxergam a data como uma oportunidade de venda exponencial, aproveitando o mercado que se aquece para o fim do ano.
Realizada na última sexta-feira do mês, o dia 29 de novembro receberá a Black Friday 2024, e projeções feitas por meio de um levantamento realizado pela empresa de pesquisa Neotrust Confi indicam um aumento de 9% no varejo, indicando um faturamento de R$9,3 bilhões só neste período.
E indo de encontro com as projeções de faturamento, o comportamento do consumidor pode ser decisivo não só no momento final na decisão de compra, como também pode indicar quais caminhos as empresas podem seguir no momento da montagem de suas estratégias de vendas.
Dessa forma, as empresas Dito e Opinion Box realizaram uma pesquisa com mais de 1.500 consumidores no começo do segundo semestre a fim de entender seus comportamentos para a Black 2024.
Seus resultados indicaram que 43% dos entrevistados pretendem gastar mais do que em 2023 e mais da metade dos compradores (55%) já sabem o que vão querer na Black Friday em 2024.
Entender mais sobre o que o consumidor deseja faz com que a estratégia de marketing seja mais precisa e alcance aqueles que desejam seus produtos ou serviços, de acordo com Victor Nakamura, coordenador de marketing da Gráfica GIV Online.
Para Nakamura somente bons descontos e valores atrativos não estão mais sendo o suficiente para atrair bons resultados durante esses períodos de venda, mas sim uma experiência de compra que seja agradável e, consequentemente, fidelize o consumidor
“A Black Friday não só é uma oportunidade de aumentar o faturamento e as vendas durante o semestre, ela pode se tornar uma porta de entrada para que o comprador se torne um cliente, criando um laço de proximidade com a marca”, completa.
O especialista da GIV Online ainda afirma que se preparar previamente e de maneira interna para as vendas deve ser um dos primeiros passos para evitar que problemas atrapalhem a fluidez das vendas e, consequentemente, a experiência do usuário.
“Quem consome leva a marca consigo de maneira positiva ou negativa. Por isso que a preparação para uma Black Friday de sucesso deve começar bem antes: com a formação de uma equipe estruturada e capacitada, estoques controlados e com quantidades que se encaixem nas projeções, além da verificação de todo o processo de venda e pós-venda do usuário para evitar falhas”, conclui.
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