O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (18), lamentou o episódio com explosão de bombas na Praça dos Três Poderes, que culminou no suicídio de Francisco Wanderley Luiz em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar criticou as declarações dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso sobre as explosões. Segundo ele, "foi uma tragédia e não um ato extremista".
— Não foi atentado contra a instituição, contra ninguém. Foi uma tragédia que aconteceu, humana, e que o caminho sempre será a paz, nunca será o troco. O caminho é o entendimento, é a tolerância. O caminho é o diálogo — declarou.
Girão argumentou que a morte de Francisco Wanderley é resultado da indignação popular, causada por perseguição política e arbitrariedades cometidas pelo Judiciário no Brasil. Para o parlamentar, o tratamento dado aos acusados de participação nos eventos de 8 de janeiro contribuiu para o ato.
— Esses tristes acontecimentos só fazem corroborar o clima de confronto entre os extremos políticos, produzido pelas arbitrariedades e pelo crescente abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes na condução do famigerado e interminável inquérito das fake news e, principalmente — eu repito — pelas aberrações jurídicas no inquérito de 8 de janeiro — concluiu.
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