Um momento de acolhimento, escuta, troca de experiências e perspectivas para o futuro. Assim pode ser definido o encontro com artistas realizado pela Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), na quarta-feira (17). Os fazedores de cultura, de diversos segmentos, se reuniram no Teatro Alberto Martins – equipamento cultural mais antigo da cidade e considerado berço das expressões artísticas no município, para entender, sobretudo, o planejamento da pasta para 2025.
No enumerado de demandas que já foram executadas, a Secult destacou as visitas aos equipamentos culturais, tanto da sede quanto da orla, além de articulações e parcerias. A retomada gradativa de editais e atividades também ganharam força, tendo algumas ações já em curso, a exemplo das Oficinas de Verão. Já os Editais de Formação Cultural, Ativação Cultural e Política Aldir Blanc (PNAB), seguem avançado de forma progressiva, assim como a promoção do Carnaval no município, prevista através do Edital Sufotur: Captação de Recursos.
Na oportunidade, a titular da Secult, Elci Freitas, falou sobre a situação orçamentária da pasta, lembrando do processo de devolutiva de mais de R$ 2,5 milhões oriundos da Lei Paulo Gustavo, decorrente de irregularidades encontradas na administração passada. O orçamento foi prejudicado, em suma, por pagamentos das parcelas dos empréstimos das obras Cine Teatro, Centro Antigo, Praça Desembargador Montenegro e Praça Abrantes.
“Devido à má administração da antiga gestão, Camaçari perdeu o acesso aos recursos da Lei Paulo Gustavo, o que impactou diretamente aos artistas, produtores e agentes culturais que dependiam desse fomento para impulsionar seus projetos”, iniciou. Em seguida, Elci trouxe ainda um retorno sobre o Encontro de Gestores e Gestoras Culturais, em Brasília.
“Nossa presença em Brasília representa um novo capítulo, um compromisso com a reconstrução e valorização do setor cultural. A cultura transforma, gera oportunidades e movimenta a economia criativa”, acrescentou.
No que se refere a participação da classe, a secretária afirma que é um marco a ser celebrado. “O evento superou as expectativas de público. Os artistas estiveram presentes trazendo suas expectativas, demandas e também suas dores”, assegura a gestora da Secult.
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