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Potencial da Inteligência Artificial está além do uso básico, diz especialista

Adilson Batista analisa se realmente a sociedade aproveita todo o potencial da IA para construir relacionamentos mais eficazes e personalizados

27/05/2025 às 18h07
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Pixabay
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A Inteligência Artificial (IA) tem mudado a forma de interação entre marcas e consumidores, tornando-se peça importante para estratégias de personalização e engajamento. Um levantamento do IAB Brasil, em parceria com a Nielsen, indica que 80% dos profissionais de marketing de diversas empresas no Brasil utilizam IA em suas estratégias.

O surgimento de questões como agentes de IA e a "hiperpersonalização" demonstram o potencial dos CRMs com essa tecnologia para que, eventualmente, assumam uma posição como ferramentas de negócios indispensáveis, inclusive para as PMEs. Segundo o relatório State of Sales and Marketing, da Pipedrive, as pequenas empresas estão liderando a corrida da IA.

"Muitas empresas investem em CRM e outras ferramentas de automação, mas frequentemente se limitam a segmentar públicos e disparar comunicações massificadas, sem levar em conta o verdadeiro propósito da personalização. A IA generativa tem o poder de transformar essa realidade, criando interações ricas e individualizadas, mas apenas quando aplicada de forma estratégica", explica Adilson Batista, especialista em inteligência artificial generativa e CIO da Cadastra.

Os meios de coleta e análise de dados mudam com os avanços da tecnologia. Hoje, essas opções auxiliam a monitorar comportamentos, prever necessidades e adaptar a experiência do consumidor em tempo real. Ferramentas como chatbots inteligentes, sistemas preditivos e motores de recomendação baseados em IA ajudam com um nível de personalização complexo. Nesse contexto, Adilson Batista diz que é essencial que sejam usadas não apenas para otimizar processos, mas para fortalecer conexões reais entre marcas e consumidores. 

"O desafio está em equilibrar a automação com a humanização. É fundamental que as interações impulsionadas por IA sejam mais do que simples respostas automáticas. Elas devem agregar contexto, empatia e relevância ao diálogo. No CRM, por exemplo, a IA pode ir além da segmentação e do envio de mensagens programadas, aprendendo com as interações e ajustando as comunicações para que sejam cada vez mais naturais e significativas. Outro ponto importante é a transparência. Os consumidores estão mais atentos ao uso dos dados pessoais e esperam que as empresas utilizem a IA de forma ética e responsável. Isso significa criar experiências personalizadas sem ser invasivo, respeitando limites e garantindo que a tecnologia esteja a serviço do usuário, e não o contrário", pondera.

Adilson ainda comenta que verdadeiro potencial da IA na construção de relacionamentos eficazes ainda está em evolução. As empresas que souberem integrar tecnologia, dados e estratégia com inteligência humana terão uma vantagem competitiva real, pois oferecerão não apenas personalização, mas também relevância e autenticidade. 

"Se quisermos realmente aproveitar os benefícios da IA, precisamos ir além do básico e explorar novas maneiras de criar conexões mais profundas e impactantes. A tecnologia já está disponível – a questão agora é como escolhemos usá-la", finaliza o especialista.

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