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Liderança eficaz reduz pedidos de demissão

Gestão qualificada e inteligência emocional na liderança reduzem rotatividade e ajudam a reter talento

28/05/2025 às 17h20
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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De acordo com levantamento da LCA Consultoria Econômica publicado pelo Infomoney, somente em 2024, quase 8,5 milhões de trabalhadores pediram demissão de forma voluntária. O número gera reflexão e pode acender um alerta para empresas que ainda negligenciam a importância da boa liderança na retenção de talentos.

Embora fatores como remuneração, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e propósito de carreira precisem ser levados em consideração pelos profissionais ao deixar um emprego, a qualidade da liderança direta também pode influenciar significativamente na decisão de pedir desligamento.

“Equipes não pedem demissão de empresas, elas pedem demissão de líderes”, afirma Anderson de Melo Reis, Oficial da Marinha do Brasil do Corpo de Fuzileiros Navais, com experiência em gestão administrativa e supervisão de equipes.

Segundo ele, as empresas que investem na formação de seus líderes colhem benefícios não apenas em produtividade, mas também na estabilidade das equipes. “Liderar é mais do que comandar tarefas. Envolve escuta, presença, respeito e inteligência emocional. E isso não se improvisa”.

De acordo com Anderson, há três grandes temas que se tornaram centrais no ambiente corporativo atual: gestão eficaz, liderança baseada em valores e o domínio da inteligência emocional como ferramenta de performance. “A habilidade técnica é essencial, mas o diferencial está em como você conduz pessoas sob pressão, lida com conflitos e mantém o time motivado, mesmo em contextos adversos”, destaca.

Na opinião de Anderson, a rotatividade elevada custa caro. Além das despesas diretas com desligamentos e contratações, há perdas intangíveis — como queda de produtividade, rupturas no clima organizacional e perda de know-how. Por isso, investir em formação contínua de lideranças tem se mostrado uma estratégia mais eficiente e econômica do que lidar com ciclos constantes de substituição.

“Com a experiência que tive dentro da Marinha, aprendi a liderar com clareza de missão e responsabilidade coletiva, o que se traduz em comprometimento. No setor corporativo, vejo que as equipes precisam exatamente disso: líderes que se responsabilizam, que estejam presentes e que saibam conduzir com coerência”, explica Anderson.

Outro ponto levantado pelo profissional é o alinhamento entre os setores de gestão de pessoas e liderança direta. Empresas que promovem essa integração conseguem agir preventivamente, identificar sinais de desgaste nas equipes e propor mudanças antes que pedidos de demissão se concretizem.

Ainda de acordo com Anderson, o movimento crescente de demissões voluntárias também revela uma nova postura dos trabalhadores, especialmente entre os mais jovens: a busca por ambientes saudáveis, lideranças inspiradoras e oportunidade de crescimento real. Nesse cenário, organizações que não repensarem suas práticas de gestão tendem a perder espaço — e talentos.

“Treinar líderes é uma ação estratégica. Porque é o líder que segura o time ou que o afasta. Um bom gestor é o maior fator de retenção que uma empresa pode ter”, finaliza.


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