O uso de tecnologia na educação não se resume a ferramentas como computadores e tablets. No caso de escolas que integram uma rede de franquia, existe ainda o desafio de garantir uma gestão padronizada: ou seja, que as unidades, independentemente de onde estejam, sigam as mesmas diretrizes e processos.
Como explica Guilherme Reitz, CEO da Yungas, as redes de franquias educacionais estão adotando plataformas de gestão que permitem centralizar suas ações em um único sistema. A empresa na qual ele atua é especializada em soluções que promovem a comunicação e integração entre matriz e unidades.
“Essas ferramentas possibilitam que a matriz monitore em tempo real o que acontece em cada unidade, garantindo padronização de práticas e acompanhamento pedagógico. A digitalização tem sido um pilar estratégico para manter a identidade da marca e a qualidade da experiência educacional em todas as escolas de uma rede”, diz.
Além da adoção de protocolos operacionais unificados, há redes investindo em plataformas de comunicação interna estruturada, que permitem orientar, capacitar e auditar todas as unidades com fluidez.
Isso inclui o uso de checklists de conformidade, módulos de treinamentos contínuos, dashboards de performance e painéis de Net Promoter Score (NPS), visando garantir que o padrão institucional seja seguido da recepção dos alunos à aplicação da metodologia pedagógica, descreve Reitz.
Entre as ferramentas comumente utilizadas, o executivo cita ainda caixa de entrada, checklists operacionais, health score da unidade e central de materiais e informes institucionais.
“Os dados de desempenho dos alunos também têm se tornado um ativo estratégico. Eles são analisados em conjunto com outras métricas, como taxa de retenção, satisfação dos estudantes e eficiência de processos internos. Ao cruzar esses dados com insights operacionais, a rede consegue agir preventivamente, identificar unidades que precisam de suporte e tomar decisões mais assertivas e localizadas”, sintetiza.
Essa estrutura permite que a matriz guie e acompanhe as unidades com clareza, reduzindo ruídos, garantindo conformidade e criando uma cultura de melhoria contínua, acrescenta Reitz.
O executivo lembra que 99% das escolas particulares e 91% das escolas públicas no país possuem acesso à internet nas dependências administrativas, segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). No entanto, ele vê potencial para a tecnologia ser aplicada de forma mais ampla e eficiente na educação.
“Um ponto importante é que a tecnologia também ajuda a engajar as unidades da rede, não apenas os alunos. Ao sentirem-se mais apoiadas, com acesso a informações centralizadas, benchmarks claros e processos objetivos, as escolas franqueadas atuam de forma mais confiante e alinhada”, argumenta Reltz.
“Isso se reflete em uma melhor entrega pedagógica, experiência do aluno mais uniforme e resultados mais previsíveis para a rede como um todo”, conclui ele.
Para saber mais, basta acessar: https://yungas.com.br/
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