Três dias de encontros, conexões diversas, painéis sobre os principais temas da atualidade mundial, com profissionais altamente qualificados, intervenções e interações artísticas, mesas, palco podcast, oficinas, espaços gastronômicos voltados para a agricultura familiar e trilhas de conhecimento focadas em criatividade, inovação, tecnologia, novos comportamentos e muito mais, tudo isso em uma programação aberta e gratuita. Essa é a proposta do Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC), que ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de novembro, em Salvador, Bahia.
Com apresentação do Governo do Estado e do movimento Reinventando Futuros, realização do Instituto IDI e correalização do Movimento Circular, o FNEC nasce como resultado da parceria com importantes players do cenário nacional comprometidos com as diretrizes de Sustentabilidade e Governança para a criação de futuros mais regenerativos e equânimes pautados na Economia Circular, Criativa e Colaborativa. Entre os palestrantes já confirmados, está o neurocientista e biólogo potiguar Sidarta Ribeiro, vice-diretor do Instituto Cérebro (UFRN).
A primeira ação do fórum tem início nesta quinta-feira (5), quando será aberto o Chamamento FNEC pelo site nordesteeconomiacircular.com.br para cases, negócios, projetos, startups e empresas relacionados à pauta da Economia Circular que tenham interesse em participar da programação do evento. O chamamento consiste no preenchimento de um formulário e vai até o dia 27 de outubro. O resultado será divulgado no dia 6 de novembro.
Saúde do planeta
O Fórum Nordeste de Economia Circular é o primeiro evento brasileiro criado com potencial para mobilizar um amplo espectro de atores, incluindo governos, empresas, organizações não governamentais e sociedade civil para o debate e a implementação de ações que ajudem a proteger e salvaguardar a saúde do planeta Terra e promover avanços nas questões humanitárias por meio de ações eficazes.
A programação do evento irá apresentar e discutir os princípios básicos da Economia Circular e Colaborativa, oferecendo suporte para a sua implementação em organizações, instituições, territórios e processos diversos. “Sabemos que os desafios do Nordeste são únicos, e precisamos olhar para eles de dentro para fora, e a reunião de pessoas dispostas a pensar, articular e executar essas transformações é especialmente importante, porque a maioria dos desafios de governança e sustentabilidade, como mudanças climáticas, poluição ou acesso à água, são também globais e exigem soluções abrangentes, coordenadas e multidisciplinares”, pontua Lídice Berman, criadora e líder do Movimento Reinventando Futuros.
Berman enfatiza que o objetivo do FNEC é incentivar os participantes a se tornarem ativistas pela transformação do sistema mundial de produção e, sobretudo, capacitálos para avançar na pauta, construindo ações concretas e efetivas para avanços e transformações exponenciais, criando um encontro anual para promoção de espaços discursivos, criativos e colaborativos. Com três blocos de ativações, um para cada dia da programação, o FNEC terá como cenário o Centro Histórico da cidade de Salvador, em espaços de grande relevância histórica e cultural, como o Museu de Arte da Bahia, Museu Geológico e a Sala de Arte Cinema do Museu. A grade de atividades busca promover conscientização, conexão, pertencimento e avanços socioeconômicos e culturais em relação à Economia Circular, que é um movimento emergente e que permeia os principais debates da atualidade.
O ponto alto do fórum será a reunião de gestores e líderes políticos, corporativos e comunitários, além de agentes renomados do cenário da Criatividade, Inovação e Circularidade, profissionais, estudantes e empresas com cases de sucesso em práticas ESG da Região Nordeste e de todo o território nacional, com o mesmo objetivo de fomentar convergências e expansões em relação à sustentabilidade e circularidade.
“As ações conjuntas são fundamentais, pois permitem abordagens mais abrangentes e respostas mais eficazes aos desafios que temos no presente para a construção de futuros mais regenerativos, criativos, inovadores, justos e equânimes, com ampla acessibilidade para a população em geral”, destaca Berman.
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