A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia (Seades) participou nesta quarta-feira (13), através da Superintendência de Política sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis (Suprad), da 24ª Reunião do Grupo de Peritos em Redução da Demanda, realizada na Cidade do Panamá, República do Panamá, reunindo, além do Brasil, diversos países como Colômbia, Guatemala, Caribe, Peru, México, Uruguai, Canadá, Costa Rica, Bahamas, Suriname e Estados Unidos.
O evento, promovido pela Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), da Organização dos Estados Americanos (OEA), está sendo realizado entre os dias 12 e 14 de setembro, em formato híbrido, com uma programação que inclui temas da política sobre drogas, abordando assuntos como prevenção, tratamento e reabilitação. A reunião é presidida pelo Panamá, tendo o Brasil como vice-presidente, representado pela diretora de Prevenção e Reinserção Social, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), Nara Araújo.
A Seades foi representada pela diretora de Acolhimento e Reinserção Social, Alessandra Coelho, que na oportunidade apresentou o Corra pro Abraço, por meio do painel “Justiça Racial e Enfoque Territorial nas Políticas sobre Drogas”, contando a experiência do programa na interface com o sistema de justiça. Participaram ainda da reunião, a coordenadora-geral para Justiça Racial e Políticas sobre Drogas da Senad, Lívia Casseres, e o secretário de Desenvolvimento Social do município do Rio de Janeiro, Adilson Pires.
“Foi muito importante destacar, no cenário internacional, que o Brasil possui ações públicas de redução de danos dentro do nosso estado. Representantes de alguns países, como El Salvador, Guatemala e Guiana, ficaram bastante interessados e destacaram o quão importante é verificar que a Bahia se debruça a tratar das ações de prevenção e cuidado, com o enfoque na abordagem racial”, ressaltou Coelho.
A reunião tem como objetivo discutir temas prioritários relacionados à prevenção do uso de drogas, a intervenção, cuidado, atenção, reabilitação, integração social e recuperação, assim como a promoção na melhoria da saúde. Além disso, o debate aborda sobre ameaças emergentes relacionadas com as novas substâncias psicoativas, políticas integradas de redução da demanda, fortalecimento dos sistemas de apoio e atenção para as pessoas que consomem drogas e direitos humanos.
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