Aos 32 anos, a cabeleireira Jamile Soares decidiu colocar o nome do pai na certidão de nascimento do filho. O menino, de dez anos, foi um dos 100 identificados nessa situação pelas escolas onde estudam na rede municipal. Os nomes foram encaminhados para o Ministério Público estadual que, por meio do ‘MP Comunidade’, convocou Jamile e as outras mães de crianças nessa situação para o mutirão do dia 30. O suposto pai do garoto mora em Macaé, no Rio de Janeiro, e não sabia que Jamile havia engravidado durante o relacionamento que tiveram mais de dez anos atrás. Ele aceitou fazer o exame de DNA para verificar se é o pai da criança. A amostra de DNA de Jamile e do filho foi recolhida na própria unidade móvel do MP. O teste do suposto pai será feito em Macaé. Titular da 4ª Promotoria de Justiça de Candeias, Tiago Bahia explicou que, caso o exame dê positivo, o pai pode fazer o reconhecimento e o acordo de alimentos sem precisar sair de Macaé. “Tudo pode ser feito por carta precatória. E, mesmo que ele não concorde, se o exame der positivo, a Justiça será acionada para garantir o direito da criança”, explicou o promotor de Justiça.
Fotos: Humberto Filho / Cecom
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