22°C 27°C
Candeias, BA
Publicidade

Debatedores avaliam que há espaço para crescimento de clubes formadores de atletas para futebol

Há apenas 56 formadores certificados pela Confederação Brasileira de Futebol

14/05/2024 às 14h20
Por: Redação Fonte: Agência Câmara
Compartilhe:
Mario Agra / Câmara dos Deputados
Mario Agra / Câmara dos Deputados

Executivos do futebol brasileiro avaliaram que ainda há grande espaço no País para o crescimento de clubes formadores de atletas. Atualmente existem 778 clubes profissionais em atividade, mas apenas 56 são formadores certificados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A situação desses clubes foi debatida nesta terça-feira (14) na Subcomissão Especial de Modernização do Futebol, a pedido do deputado Bandeira de Mello (PSB-RJ). Ele é o coordenador do colegiado, que funciona no âmbito da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados.

Os clubes formadores atuam na identificação e preparação de jovens talentos no futebol. Para isso, têm que cumprir uma série de regras impostas pela CBF, como apresentar programa de treinamento, proporcionar assistência educacional e médica aos atletas e possuir instalações condizentes. Em troca, recebem uma participação nos futuros contratos dos atletas.

O vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Mauro Silva, destacou a importância dos clubes formadores. “Tudo que eu sou, que eu consegui foi graças a um clube organizado, estruturado, com processo de formação integral focado no desenvolvimento humano”, disse Silva, campeão mundial com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994.

Mauro Silva e outros debatedores defenderam uma lei específica para o futebol, que trate da formação. Heloisa Rios, da Universidade do Futebol, entidade privada que estuda assuntos relacionados ao universo do futebol, propôs a criação de um grupo de especialistas para rever a legislação.

“O produto final seriam leis específicas para o futebol, ou nosso sonhado Plano Nacional de Desenvolvimento do futebol brasileiro”, disse Rios.

Integração
Durante a audiência pública, os debatedores também afirmaram a necessidade de integrar a formação de atletas a políticas sociais. Esse ponto foi destacado pelo secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Athirson Mazolli, ex-jogador do Flamengo (RJ).

Segundo Athirson, o trabalho social em comunidades pode ajudar a identificar novos talentos para o futebol. “Se a gente está pensando no esporte, em evoluir a base, temos que pegar na comunidade”, disse.

Os deputados presentes ao debate também reforçaram essa necessidade. O deputado Bandeira de Mello afirmou que é preciso aliar o trabalho dos clubes formadores com a área da educação.

“Talvez seja a questão mais importante que envolve o futebol brasileiro”, disse o deputado, que também coordena a Frente Parlamentar para a Modernização do Futebol Brasileiro. A frente é composta por 178 deputados e 21 senadores.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Candeias, BA
26°
Tempo nublado

Mín. 22° Máx. 27°

28° Sensação
2.64km/h Vento
78% Umidade
100% (9.38mm) Chance de chuva
04h58 Nascer do sol
05h45 Pôr do sol
Qui 29° 21°
Sex 32° 20°
Sáb 32° 21°
Dom 32° 20°
Seg 32° 20°
Atualizado às 17h02
Economia
Dólar
R$ 5,94 +2,21%
Euro
R$ 6,27 +2,95%
Peso Argentino
R$ 0,01 +1,56%
Bitcoin
R$ 607,853,18 +5,34%
Ibovespa
127,858,52 pts -1.59%