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ONU reconhece projetos de PPPs brasileiras em fórum mundial

Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) participou, pelo terceiro ano consecutivo, e abordou a importância do ensino sobre PPPs, a tra...

17/05/2024 às 14h32
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Acervo IPGC
Acervo IPGC

Representantes do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) participaram do 8º Fórum Internacional de Parcerias Público-Privadas da Comissão Econômica das Nações Unidas (UNECE), braço econômico da ONU, realizado em Istambul entre os dias 7 e 11 de maio, a convite da Organização das Nações Unidas (ONU) para apresentar projetos de sucesso que estão mudando a qualidade de vida de muitos brasileiros.

O evento teve como objetivo reconhecer e compartilhar cases de sucesso de parcerias público-privadas (PPPs) que são destaque no mundo inteiro. Líderes mundiais se reuniram para discutir os desafios e as oportunidades atuais e emergentes a nível global, nacional e municipal, passando por pautas sobre educação, sobre PPPs, a resiliência climática, a recuperação econômica e a modernização dos espaços urbanos.

Dentre os cases do IPGC reconhecidos pela ONU, estão as PPPs de Cidade Inteligente desenvolvidas para as capitais Maceió (AL) e Goiânia (GO), que foram os grandes destaques da América Latina durante o fórum. Além dos projetos feitos para os grandes centros, outro projeto do Instituto reconhecido pela ONU foi a PPP de Saneamento Básico para o município de Upanema, localizado no sertão do Rio Grande do Norte.

A participação do IPGC no evento contou com a presença do presidente do Instituto, Leonardo Santos, o vice-presidente da organização, Thiago Grego, a gerente de projetos, Caroline Braga, e a gerente de educação Carolina Santana. Cada um dos participantes falou sobre temas importantes a respeito das PPPS e seus impactos, citando os três projetos do IPGC reconhecidos pela ONU.

Primeiro, Caroline Braga subiu ao palco e detalhou as etapas do processo de criação do projeto em Goiânia, que agora avança para a fase de operação. Durante sua participação na ONU, Caroline destacou todo o trabalho realizado em Goiânia, uma das capitais integrantes do programa Brasil Inteligente, desenvolvido pelo Instituto. “Ser porta-voz de um projeto tão rico como o que delineamos para Goiânia, em um evento de peso como este, é gratificante.  Esta validação da ONU, em nos escolher para integrar o painel principal do evento, só reforça ainda mais o nosso compromisso e excelência em modelagem de parcerias público-privadas", esclarece a especialista.

Na capital de Goiás, o projeto de Cidade Inteligente prevê um conjunto de medidas de melhoria de iluminação pública modernizando e eficientizando 178.235 pontos de iluminação, atendendo 590 prédios públicos com internet de link dedicado, videomonitoramento de 497 pontos estratégicos da cidade, 76 pontos de wi-fi público, segurança em 333 escolas, totens de emergência em 61 pontos, iluminação de destaque em patrimônios por toda cidade e geração de energia renovável viabilizado por meio da primeira parceria público-privada do município. A busca pelo investimento privado, que ultrapassa R$400 milhões,
prevê uma economia mensal de mais de R$3 milhões aos cofres públicos.

No dia seguinte, a especialista em inovação educacional, Carolina Santana, representando a América Latina, discursou sobre a importância em proporcionar às pessoas conhecimentos diversos acerca do papel das PPPs no fomento do desenvolvimento das cidades. Durante o painel, a professora também apresentou o IPGC Educa, programa do Instituto que tem o objetivo de instruir gestores públicos e privados, órgãos de controle e cidadãos que, juntos, usufruem da melhoria da infraestrutura das cidades.

“Este ano fomos convidados pela ONU para o Fórum da UNECE participando do painel sobre a nossa experiência educacional no tema PPPs. Diante do êxito das nossas ações no Brasil, a expectativa foi apresentar um projeto global de educação, somando experiência e melhores práticas a outros países da América Latina e do mundo, para escalar não somente o conhecimento, mas a viabilidade e a eficiência de modelagem das PPPs”, destacou.

Carolina ainda explicou como funciona o modelo de ensino aplicado no Brasil. “O IPGC Educa é um projeto de educação desenvolvido por nós com o intuito de ajudar a população a entender o que é uma PPP através da nossa plataforma. Nesse contexto, esclarecemos tanto questões sobre o desenvolvimento de projetos, quanto a parte jurídica e os aspectos sociais que envolvem esse trabalho que tem muito impacto social e é de suma importância para um país como o nosso”, completou.

Finalizando a participação do Brasil no evento, o vice-presidente do IPGC, Thiago Grego, integrou o painel “Programas nacionais de PPP e políticas na América Latina e no Caribe: capacitação para ampliar PPPs orientadas para os ODS”. Ao lado de outros líderes globais, Grego contribuiu na discussão que tinha como objetivo fornecer uma melhor compreensão sobre programas nacionais de PPPs e sua capacidade de produzir resultados sustentáveis a partir de iniciativas que envolvam o público e o privado.

“Tive a oportunidade de apresentar aos colegas do mundo o Programa Brasil Inteligente, nosso programa de PPPs recentemente incorporado para o hall do Ministério das Cidades como um case a ser replicado em dezenas de cidades. Também indiquei como é possível importar esse modelo para a América Latina e contribuir com nossos hermanos em novas iniciativas”, esclarece Grego. “Temos certeza de que poderemos evoluir ainda mais enquanto órgão dedicado à melhoria da qualidade de vida dos habitantes dos nossos municípios e que esse trabalho também pode ser relevante para outros distritos latinos e, até mesmo, para outros continentes”, conclui o vice-presidente do IPGC.

Esse foi o terceiro ano consecutivo que o Instituto Brasileiro teve seu trabalho reconhecido e foi convidado a participar do Fórum. Em números, o IPGC já impactou de forma positiva a vida de mais de 18 milhões de pessoas nos últimos anos em operação no setor de PPPs e Concessões. Esse impacto vem da implementação de cerca de 117 projetos estruturados em 20 estados do Brasil. Como resultado, o instituto já atraiu R$45 bilhões em investimentos para as cidades por meio dos contratos modelados.

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